Se pararmos pra pensar no significado da Paixão de Cristo vamos inevitavelmente chegar a conclusão de que trata-se do maior exemplo de amor e doação do qual se ouviu falar.
O sacrifício na cruz, a abnegação, a determinação de enfrentar o calvário e ainda o pedido de perdão para os algozes...
Tudo para que, como diz a Bíblia, a humanidade possa ser salva.
A elegância desse ser divino que conhecemos pelo nome Jesus não permite que sua história seja aceita por imposição, mas apenas por fé. Algo tão pequeno na escrita mas tão poderoso em seus feitos. “A certeza das coisas que ainda não são”, diz o evangelho.
A história do homem de Nazaré move o mundo, muda pessoas e ajuda milhares de pessoas a viverem melhor. Crendo que vão vencer, que a doença será curada, que a fome vai passar, que aquele emprego tão sonhado vai sair, que as dívidas vão acabar, que as montanhas se moverão...
O problema é quando nada disso acontece e a espera se torna impossível. A culpa é de Deus?
Não. Definitivamente não.
Eu atribuiria, não culpa, mas uma certa responsabilidade a quem vende esta idéia do ganha, ganha por deixar Jesus entrar em sua vida.
Por que a maioria das pessoas – e eu me incluo entre elas – não consegue viver de fato a paixão de Cristo.
Muitas – aí já não me incluo – só se lembram de sua história às vésperas da Páscoa. Ou pior. Tem gente que só pensa em Páscoa como aquela época do coelhinho e dos ovos de chocolate.
Há pastores evangélicos que dizem que em suas revelações crêem que estamos vivendo os últimos dias quando as profecias anunciadas em Apocalipse começam a se cumprir.
Outros dizem que Jesus só voltará para arrebatar a sua noiva – a Igreja – quando ela estiver pronta, pura, sem máculas.
O certo é que não se sabe nem o dia, nem a hora.
Quem vai para o céu ou para o inferno é algo que não cabe a nenhum ser humano, mortal e que vive sobre este chão determinar.
Esta será uma atribuição somente e tão somente de Deus.
Nem todos os que dizem “Senhor, Senhor!” serão salvos e o “trabalhador da última hora tem o mesmo valor do que trabalha desde a primeira”. Está nas Escrituras.
Agora o mais sublime de tudo isso é ter a certeza de que Jesus, o Homem de Nazaré, o Rei dos Judeus, o Príncipe da Paz, a Rosa de Sarom, Yeshuaramashia tem uma paixão imensurável por todos e por cada um de nós. A Paixão de Cristo sou eu. É você.
segunda-feira, 17 de março de 2008
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