segunda-feira, 31 de março de 2008

Nada a julgar

A possibilidade de oficialização do casamento gay é um sinal dos últimos tempos. E de cara já adianto que não tenho nada contra os gays. Ao contrário, tenho e amo vários amigos e amigas que fizeram e assumiram sua opção sexual. São pessoas de bem, trabalhadores, responsáveis, cidadãos e cidadãs guerreiros.
A reflexão que trago objetiva apenas mencionar o fato irreversível de que se levarmos em conta o que dizem as Escrituras Sagradas estamos vivendo o tempo da realização das profecias, do Apocalipse.
E não é só pelo casamento gay não, mas por várias outras evidências. Como a possibilidade de não se usar mais dinheiro para fazer compras. Vai bastar apenas um chip leitor de código de barra. Deu na TV, dias desses.
Quem não tem muita fé pode ler lá em Apocalipse, várias dessas coisas estão prenunciadas.
E estarmos vivendo os últimos tempos – por convicção ou por fé - não é necessariamente uma coisa ruim. Significa que logo as mazelas do mundo serão dizimadas, pois com a vinda de Jesus – que é o que a Bíblia diz que vai acontecer nos últimos tempos – tudo ficará às claras. Os bons e os maus finalmente serão julgados e acabará esta infernal disputa sobre quem está certo e quem está errado.
Tipo, se quem aderiu a um relacionamento gay é filho de Deus ou do diabo, por exemplo.
Assim como conheço muitos deles, também conheço muitos cristãos praticantes, pessoas que vivem verdadeiramente o Evangelho em suas vidas e ouvi uma destas pessoas dizer que não é o fato de uma pessoa estar de relacionando com alguém do mesmo sexo, por si só, que a condenará ao inferno, mas o fato de não ter fé em Deus, não seguir e não praticar Jesus.
“Bastaria isso”, disse ela. “Quando uma pessoa conhece Jesus, as demais coisas são acrescentadas. Acontecem naturalmente com o mesmo prazer, satisfação e alegria”, completou.
Pensando nisso fiz uma analogia ao fato de que de nada adianta uma mãe ou um pai ficarem dizendo a vida inteira pra uma criança não tocar numa tomada por que vai dar choque e também não é deixando-a tomar o choque que vai resolver o impasse ou muito menos com agressões, surras e etc.
Digo, Evangélicos ficarem dizendo que os gays vão por inferno ou o pessoal do movimento GLBT intencionar pedir para retirar da Bíblia as passagens onde são condenadas as práticas homossexuais são excessos de ambos os lados.
Melhor seria que todos conhecessem o Único capaz de tornar possível o impossível – Jesus. A sugestão é que aqueles que o conhecem apresentassem-no aos que ainda não lhe foram apresentados, não apenas com palavras, pregações e sermões, mas com gestos... Amor talvez!