Marina Silva pensou muito antes de decidir pedir sua exoneração do cargo de ministra do Meio Ambiente. Ela foi a primeira a ser anunciada pelo presidente Lula e sua presença na equipe desde o primeiro dia de mandato, representava prestigio internacional junto aos organismos ambientais governamentais e não-governamentais e respeito a luta pela preservação ambiental e em especial a Amazônia.
Mesmo que fosse para defender somente os bagres do rio Madeira, Marina não abriu mão de seus princípios. Não se curvou aos interesses econômicos sustentando-se na elegância, na educação e, sobretudo na sua fé, enquanto pôde permanecer no limite das divergências.
Por causa dos bagres do rio Madeira, ameaçados pela construção das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, Marina foi por muito tempo, chamada de “a ministra dos bagres”, porque as obras – parte da bandeira desenvolvimentista do governo Lula - dependiam do licenciamento ambiental, não recomendando pelo Ibama.
Mas Marina não era somente a ministra dos bagres. Ela era também a ministra dos pirarucus, dos macacos, das araras, das onças, das seringueiras, das castanheiras, dos ipês, do Pantanal, da Mata Atlântica, dos povos indígenas e das gerações futuras.
Representava a possibilidade real de que os ideais preservacionistas difundidos com maior força, a partir da morte de Chico Mendes, faziam parte das políticas públicas de um país. E não era de qualquer país. Mas o país que detém o pulmão do mundo. O país onde está a Amazônia e toda sua imensurável biodiversidade – a maior do planeta.
De volta ao Senado, Marina manterá e sustentará suas posições. Ficará inclusive mais a vontade para dizê-las. O Brasil perde uma grande ministra, mas o Acre, a Amazônia e o PT recuperam uma grande voz no parlamento.
Só nos resta agora, torcer ou orar – àqueles que tem fé – para que o sucessor de Marina também esteja disposto a receber o título de ministro dos bagres, sob pena de que o desenvolvimento econômico a qualquer preço defendido por aqueles que não tem o olhar de Marina, seja feito para ninguém, pois sem ar, sem água e sem os bagres quem sobreviverá para ver o futuro?
Mesmo que fosse para defender somente os bagres do rio Madeira, Marina não abriu mão de seus princípios. Não se curvou aos interesses econômicos sustentando-se na elegância, na educação e, sobretudo na sua fé, enquanto pôde permanecer no limite das divergências.
Por causa dos bagres do rio Madeira, ameaçados pela construção das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, Marina foi por muito tempo, chamada de “a ministra dos bagres”, porque as obras – parte da bandeira desenvolvimentista do governo Lula - dependiam do licenciamento ambiental, não recomendando pelo Ibama.
Mas Marina não era somente a ministra dos bagres. Ela era também a ministra dos pirarucus, dos macacos, das araras, das onças, das seringueiras, das castanheiras, dos ipês, do Pantanal, da Mata Atlântica, dos povos indígenas e das gerações futuras.
Representava a possibilidade real de que os ideais preservacionistas difundidos com maior força, a partir da morte de Chico Mendes, faziam parte das políticas públicas de um país. E não era de qualquer país. Mas o país que detém o pulmão do mundo. O país onde está a Amazônia e toda sua imensurável biodiversidade – a maior do planeta.
De volta ao Senado, Marina manterá e sustentará suas posições. Ficará inclusive mais a vontade para dizê-las. O Brasil perde uma grande ministra, mas o Acre, a Amazônia e o PT recuperam uma grande voz no parlamento.
Só nos resta agora, torcer ou orar – àqueles que tem fé – para que o sucessor de Marina também esteja disposto a receber o título de ministro dos bagres, sob pena de que o desenvolvimento econômico a qualquer preço defendido por aqueles que não tem o olhar de Marina, seja feito para ninguém, pois sem ar, sem água e sem os bagres quem sobreviverá para ver o futuro?
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