Rio Branco - De fisionomia pacata, hábitos simples e modestos, ar de temperança e voz mansa apesar de firme, ele se enquadra no perfil do que se convencionou chamar no meio cristão de um “homem de Deus”. Pastor Evangélico da Igreja Presbiteriana, pai de quatro filhos, 42 anos e sempre acompanhado da esposa Rosângela – uma espécie de ícone em sua vida - o deputado federal Henrique Afonso, do PT, desponta no cenário nacional por seus posicionamentos polêmicos a cerca daquilo que vai contra suas convicções de fé, ou seja, aquilo que vai, segundo ele, contra a Palavra de Deus, e que viola as escrituras da Bíblia Sagrada.
Neste contexto, entraram na pauta de seus pronunciamentos na tribuna da Câmara Federal, nos últimos dias, o aborto e o relacionamento homossexuais, uma vez que tramitam no Congresso Nacional projetos que favorecem estas práticas, que de acordo com o deputado atingem a família, a Igreja e os valores morais da sociedade.
Henrique Afonso é membro da Frente Parlamentar Evangélica e da Frente Parlamentar da Família e Apoio a Vida, instalada no início do mês de abril e da qual é um dos idealizadores.
Na entrevista a seguir, ele justifica seus posicionamentos, reafirma que não abre mão de suas convicções cristãs e pede o direito de professar sua fé.
Blog– Por que o senhor tem se posicionado de forma tão dura contra projetos como o do aborto e o da homofobia?
Henrique – Porque nunca a família, a Igreja e os valores morais que regem nossa sociedade foram tão atingidos como nos últimos anos. São inúmeras iniciativas que visam desconstruir a família e a sociedade brasileira e o Congresso Nacional tem sido a sede destas ações que buscam, nas proposições legislativas, guaridas e respaldos legais.
Blog– E por que ser contra o aborto?
Henrique - Para minha tristeza, minhas reflexões e os estudos realizados me levaram a concluir que nos bastidores desta guerra maldita, há o interesse econômico defendido pelos grandes laboratórios, pelas clínicas abortivas e os que vendem tecidos de fetos abortados. Há ainda, o interesse das grandes nações no controle populacional e o interesse, perverso, de muitos pela busca da construção de uma "raça pura e superior".
Blog – O senhor não acha que está tendo uma visão unilateral?
Henrique – Não, porque somos contra a morte e em favor da vida e como cristão identifico também que o maior interesse é do inimigo de nossas vidas que veio a este mundo para matar, roubar e destruir. Que veio para afrontar o Reino de Deus.
Blog – Se é assim a que o senhor atribui o grande apelo social em favor do aborto que existe hoje?
Henrique - Todas essas proposições que tramitam no Congresso e a movimentação em favor do aborto desconsideram a importância da vida e o temor ao Criador.
Blog – Mas o aborto já é autorizado em caso de estupro...
Henrique – Isso é um absurdo porque de certa forma já se autoriza a interrupção de uma vida exigindo-se apenas que a suposta vítima faça o requerimento do procedimento cirúrgico sem a necessidade de apresentar Boletim de Ocorrência Policial do alegado crime.
Blog – Além do apelo social, há um forte lobby no Congresso em favor disso. O que o senhor acha que pode fazer contra, além de se pronunciar?
Henrique - De posse de minhas convicções não me permito o silêncio e a omissão. E neste sentido fui um dos idealizadores da Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida que já reúne mais de 200 membros entre deputados e senadores e já conta com uma extensa agenda de atividades começando pelo “Grande Clamor a Deus em Favor da Vida”, em Brasília, no próximo dia 08, terça-feira.
Blog – Um ato só de evangélicos?
Henrique – Não. Será um marco histórico. Será a primeira vez que católicos e evangélicos estarão reunidos clamando aos céus pela vida. Serão milhares de pessoas em uma caminhada até a Praça dos Três Poderes para entrega de um documento ao Presidente da República com a posição dos cristãos brasileiros contra a prática do aborto.
Blog - E sobre o preconceito a respeito da prática da homossexualidade?
Henrique – Não se trata de preconceito, mas de estabelecer o contraditório em termos de liberdade de expressão e expressar valores éticos e cristãos não é uma tarefa muito fácil e eu estou pagando um preço. O Setorial GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) está pedindo o meu enquadramento no Conselho de Ética, na Executiva Nacional do PT que, dentro das suas resoluções, defende a liberação do aborto e a livre expressão sexual.
Blog – Isso significa uma guerra, como a imprensa nacional já chegou a noticiar?
Henrique - Só estamos exercendo o nosso direito republicano e democrático de expressarmos nossa profissão de fé na palavra de Deus. O que acreditamos em termos de conceito de família está no Livro Gênesis, 1:26-27. Quando o Senhor diz “façamos o homem à nossa imagem e semelhança, o que concebemos é que há o homem e a mulher”.
Neste contexto, entraram na pauta de seus pronunciamentos na tribuna da Câmara Federal, nos últimos dias, o aborto e o relacionamento homossexuais, uma vez que tramitam no Congresso Nacional projetos que favorecem estas práticas, que de acordo com o deputado atingem a família, a Igreja e os valores morais da sociedade.
Henrique Afonso é membro da Frente Parlamentar Evangélica e da Frente Parlamentar da Família e Apoio a Vida, instalada no início do mês de abril e da qual é um dos idealizadores.
Na entrevista a seguir, ele justifica seus posicionamentos, reafirma que não abre mão de suas convicções cristãs e pede o direito de professar sua fé.
Blog– Por que o senhor tem se posicionado de forma tão dura contra projetos como o do aborto e o da homofobia?
Henrique – Porque nunca a família, a Igreja e os valores morais que regem nossa sociedade foram tão atingidos como nos últimos anos. São inúmeras iniciativas que visam desconstruir a família e a sociedade brasileira e o Congresso Nacional tem sido a sede destas ações que buscam, nas proposições legislativas, guaridas e respaldos legais.
Blog– E por que ser contra o aborto?
Henrique - Para minha tristeza, minhas reflexões e os estudos realizados me levaram a concluir que nos bastidores desta guerra maldita, há o interesse econômico defendido pelos grandes laboratórios, pelas clínicas abortivas e os que vendem tecidos de fetos abortados. Há ainda, o interesse das grandes nações no controle populacional e o interesse, perverso, de muitos pela busca da construção de uma "raça pura e superior".
Blog – O senhor não acha que está tendo uma visão unilateral?
Henrique – Não, porque somos contra a morte e em favor da vida e como cristão identifico também que o maior interesse é do inimigo de nossas vidas que veio a este mundo para matar, roubar e destruir. Que veio para afrontar o Reino de Deus.
Blog – Se é assim a que o senhor atribui o grande apelo social em favor do aborto que existe hoje?
Henrique - Todas essas proposições que tramitam no Congresso e a movimentação em favor do aborto desconsideram a importância da vida e o temor ao Criador.
Blog – Mas o aborto já é autorizado em caso de estupro...
Henrique – Isso é um absurdo porque de certa forma já se autoriza a interrupção de uma vida exigindo-se apenas que a suposta vítima faça o requerimento do procedimento cirúrgico sem a necessidade de apresentar Boletim de Ocorrência Policial do alegado crime.
Blog – Além do apelo social, há um forte lobby no Congresso em favor disso. O que o senhor acha que pode fazer contra, além de se pronunciar?
Henrique - De posse de minhas convicções não me permito o silêncio e a omissão. E neste sentido fui um dos idealizadores da Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida que já reúne mais de 200 membros entre deputados e senadores e já conta com uma extensa agenda de atividades começando pelo “Grande Clamor a Deus em Favor da Vida”, em Brasília, no próximo dia 08, terça-feira.
Blog – Um ato só de evangélicos?
Henrique – Não. Será um marco histórico. Será a primeira vez que católicos e evangélicos estarão reunidos clamando aos céus pela vida. Serão milhares de pessoas em uma caminhada até a Praça dos Três Poderes para entrega de um documento ao Presidente da República com a posição dos cristãos brasileiros contra a prática do aborto.
Blog - E sobre o preconceito a respeito da prática da homossexualidade?
Henrique – Não se trata de preconceito, mas de estabelecer o contraditório em termos de liberdade de expressão e expressar valores éticos e cristãos não é uma tarefa muito fácil e eu estou pagando um preço. O Setorial GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) está pedindo o meu enquadramento no Conselho de Ética, na Executiva Nacional do PT que, dentro das suas resoluções, defende a liberação do aborto e a livre expressão sexual.
Blog – Isso significa uma guerra, como a imprensa nacional já chegou a noticiar?
Henrique - Só estamos exercendo o nosso direito republicano e democrático de expressarmos nossa profissão de fé na palavra de Deus. O que acreditamos em termos de conceito de família está no Livro Gênesis, 1:26-27. Quando o Senhor diz “façamos o homem à nossa imagem e semelhança, o que concebemos é que há o homem e a mulher”.
Blog – Os cristãos não estariam usando a Palavra de Deus para justificar a homofobia?
Henrique - Não somos homofóbicos como estão dizendo. Somos contra qualquer ato de violência física e psicológica aos homossexuais, mas não aceitamos a prática da homossexualidade. Estamos dentro dos nossos princípios cristãos e queremos ter o direito de expressarmos isso mesmo que nos chamem de retrógrados, de conservadores, de tradicionais em termos de família.
Henrique - Não somos homofóbicos como estão dizendo. Somos contra qualquer ato de violência física e psicológica aos homossexuais, mas não aceitamos a prática da homossexualidade. Estamos dentro dos nossos princípios cristãos e queremos ter o direito de expressarmos isso mesmo que nos chamem de retrógrados, de conservadores, de tradicionais em termos de família.
Blog - A Igreja não estaria, com isso, querendo impor sua ideologia?
Henrique - Há pessoas que já me disseram que, como evangélicos ou católicos, devemos deixar a Igreja lá, porque aqui é o Estado. Mas não se exige isso dos outros segmentos e das outras ideologias, das outras concepções filosóficas de mundo. Porém, quando nós, cristãos, queremos trazer o pensamento de Jesus para cá, somos podados, ridicularizados, somos tratados como se fôssemos extemporâneos, fora do tempo e não somos fora do tempo, só queremos o direito a liberdade de crença, a liberdade religiosa e a liberdade de expressão. É preciso dar liberdade aos homossexuais, como eles querem, mas queremos também a nossa liberdade de professar a nossa fé.
Blog – O senhor tem sido muito criticado. Como encara esse fato?
Henrique – Não temo as criticas e as censuras, pois tenho a convicção de que essas e muitas outras ações visam o fortalecimento da família, o resgate dos valores morais e a proteção à vida. São ações que exigem uma grande dose de coragem e ousadia, mas estou certo que estou fazendo a coisa certa na busca de um Brasil melhor.
Um comentário:
Por que nao:)
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